Rita Lança 
Trabalhei muitos anos no sector social, os últimos dos quais em gestão de organizações sociais. Sentia que estes modelos não respondiam a necessidades sociais que eu tinha vindo a identificar ao longo do tempo e sobre as quais desenvolvo investigação. Foi desta forma que surgiu a vontade de sair deste modelo. Encontrei no papel de doula o formato e éticas com os quais me identifico onde a intimidade, a afectividade e a espiritualidade são pontos cruciais do acompanhamento que desenvolvo.

Doulas são figuras que tradicionalmente estão presentes na sociedade para dar apoio emocional e prático em momentos importantes na vida (como o nascimento, o fim de vida, a morte).

Desenvolvi o conceito de Doula das Transições porque o foco do acompanhamento são as grandes mudanças e perdas que as pessoas atravessam ao longo das suas vidas, sendo que a forma como as vivem é determinante para o seu bem-estar.

Neste modelo procuro reconfigurar este papel que sempre existiu e que está menos presente na nossa sociedade, relacionando os processos de mudança com a espiritualidade, a arte e os ciclos da natureza, baseando-me, entre outros, na Ecologia Profunda.

Sinto que a Minga me ajuda neste caminho de criar sinergias, aproximando-me de outras pessoas com éticas similares e, por outro lado, é uma plataforma de sensibilização para estas temáticas na comunidade.

 

Serviços oferecidos

Acompanhamento em qualquer fase de vida, caracterizada por mudanças significativas, como sejam doença, luto, fim de vida; dirigido a pessoas com doença oncológica, processos de luto, suicídio, separações conjugais, perda gestacional e intervenção familiar.